Postal Saúde deixa muito a desejar e aponta necessidade de luta da categoria
O Índice Geral de Reclamações (IGR), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que mede o desempenho das operadoras de plano de saúde a partir do índice de reclamações apontados pelos beneficiários, mostrou que o Postal Saúde foi o segundo pior plano no ranking em setembro de 2018. A verificação contempla o número médio de reclamações de beneficiários recebidos nos três meses anteriores e classificadas até a data de extração dos dados, e apesar de estar uma posição melhor em relação ao último período medido, os problemas ainda são muitos, conforme é sentido pelos trabalhadores quando precisam do plano no seu dia a dia.
O número de ocorrências do Postal Saúde foi de 9,36 para cada 10 mil usuários, um número bem acima da média no segmento, que é de 3,09 por 10 mil. Isto demonstra o quanto estavam acertadas todas as iniciativas de luta e resistência aos ataques do governo e direção da Empresa, pelos sindicatos, pela federação, e que foram assumidos pela categoria. Por isso e para garantir um plano que atenda dignamente aos trabalhadores é que precisamos seguir na luta para resgatar o que já foi o nosso plano de saúde e avançar mais e mais.
Entre as principais reclamações estão:
Motivo da Reclamação | Percentual |
Gerenciamento das Ações de Saúde por Parte da Operadora (autorizações prévias, franquia, coparticipação e outros) |
49% |
Rede de Atendimento (rede conveniada) | 14,6% |
Rol de Procedimentos e Coberturas (geográfica e assistencial) |
10,2% |
Prazos Máximos para Atendimento | 7% |
Reembolso | 7% |
Suspensão e Rescisão Contratuais | 4,4% |
Inclusão de Dependentes do Consumidor | 2,6% |
Outros | 5,2% |
Assessoria de Comunicação
04/11/2018 12:20:58