Dissídio coletivo é suspenso por pedido de vista do ministro Ives Gandra

Dissídio coletivo é suspenso por pedido de vista do ministro Ives Gandra

O julgamento do dissídio coletivo da categoria, que estava sendo analisado nesta segunda (18), foi interrompido por pedido de vista do Ministro Ives Gandra Martins Filho. O argumento do ministro foi de que recebeu o voto do relator na sexta (15) e viajou no final de semana, não tendo tempo de ler a peça. Além disso, acrescentou, os trabalhadores não estão em greve. Em 2020, a posição do ministro Ives Gandra foi decisiva para a destruição do ACT da categoria e tem contribuído para facilitar as intenções de Bolsonaro de privatizar o Correios.

O pedido foi feito depois que o relator, ministro relator, Alexandre Agra de Souza Belmonte, votou pelo restabelecimento de algumas cláusulas referente ao ACT de 2020, assim como o reajuste de 9,75% sobre os salários e vale alimentação/refeição. Assim, o processo foi suspenso e só retornará à pauta na próxima sessão, que ocorrerá dia 22 de novembro.

Em NOTA (INFORME 029), a Fentect destacou que “o processo que foi para julgamento, após muita enrolação, mentiras e judicialização das negociações por parte da direção da ECT, ainda não teve um desfecho. O pedido de vista regimental, feito pelo ministro Ives Gandra, ocorreu depois da ratificação do voto do relator, Ministro Alexandre Agra Belmonte, que acolheu, em parte, o pedido de reconvenção da FENTECT e colocou clausulas como os 15%, plano de saúde, reajuste de 9,75% e outras cláusulas sociais”.

100% EM ALERTA

Destacou, ainda, que é importante a categoria analisar que a paralisação do julgamento ocorre em meio ao processo de privatização que o Governo Bolsonaro tenta aprovar, de qualquer jeito, no Senado Federal. “O governo vai tentar nesse tempo aprovar a privatização dos Correios e a categoria deve ficar 100% em alerta e mobilizada para lutar, caso isso ocorra. Não podemos esquecer que a Black Friday é o momento em que os Correios recebem o maior número de postagens no ano”.

E finalizou: “Considerando tudo isso, a direção da FENTECT vai se reunir para traçar os próximos passos das lutas que virão, pois o desmonte do Acordo Coletivo de Trabalho e a diminuição do passivo trabalhista da Empresa estão diretamente ligados à política de “pavimentação” do caminho para privatização da empresa e a destruição de 100 mil famílias”.

Fora General e sua política privatista!

Fora Fabio Faria, entreguista do patrimônio público!

Não à venda dos Correios!

Assessoria de Comunicação

18/10/2021 21:28:32

Nara Soter

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