Trabalhadores de Correios em greve a partir das 22 horas desta quarta, 26
Os trabalhadores dos Correios do RS deliberaram em assembleia realizada na noite desta quarta-feira (26) entrar em greve por tempo indeterminado a partir das 22 horas. O movimento é uma resposta da categoria aos ataques que os trabalhadores vêm sofrendo do governo e da direção da empresa, que implica em precarização do plano de saúde, das condições de trabalho, cancelamento de férias e outras questões e também fundamentalmente contra a privatização do Correios.
O movimento paredista também antecipa e se soma a greve geral chamada pelas centrais sindicais e movimentos sociais para a sexta-feira, dia 28 de abril, contra os ataques do governo Temer a classe trabalhadora, como a reforma da previdência, a reforma trabalhista e as terceirizações.
A decisão foi tomada depois de um amplo debate e avaliação da conjuntura da categoria e da situação política e econômica brasileira, que cada vez mais penaliza os trabalhadores.
Durante a assembleia foi ainda informado que diversos estados brasileiros já havia decretado greve por tempo indeterminado (veja relação Sindicatos em greve a partir do dia 26).
Moções de apoio
Durante a assembleia foram aprovadas duas moções de apoio. Uma delas em relação ao plano de saúde, para que a empresa cumpra a decisão favorável aos trabalhadores assegurada em ação do Sindicato. A outra, é de apoio e solidadariedade aos servidores de Cachoeirinha, que estão em greve há mais de 50 dias, lutando em defesa de seus direitos, empregos e dignidade.
Agenda de atividades
Nesta quinta-feira, dia 27, a agenda de atividades para o primeiro dia de greve será:
– Piquete na Sertório a partir das 6 horas;
– Concentração em frente aos locais de trabalho no horário de entrada;
– a partir das 10h, concentração em frente ao prédio Sede;
– às 15 horas, assembleia no salão da Pompéia (Barros Cassal, 220) para avaliação do movimento.
Participe do movimento. A hora de lutar é agora para defender nossos direitos e conquistas. Estamos em greve contra o processo de demissão e de fechamento de agências; em defesa do nosso plano de saúde; contra a falta de segurança nas agências; pelo retorno da entrega diária; pela abertura dos livros contábeis da empresa; contra o cancelamento das férias; contra a reforma trabalhista e previdenciária e a terceirização irrestrita e contra a privatização do Correios.
Assessoria de Comunicação
26/04/2017 21:55:31