Riscos da exposição ao sol

O câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum da doença no Brasil – corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no País.
Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa para 2018 era de 165,5 mil novos casos de câncer de pele não melanoma no Brasil e 6.260 melanoma, o tipo mais agressivo. De acordo com o DataSus, banco de dados do Ministério da Saúde, em 2016 (último ano disponível), foram 29 mortes por neoplasia maligna de pele. Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o DEZEMBRO LARANJA, mês em que se inicia o verão – dia 21 –, dedicado ao combate da doença. 
É importante que as pessoas se conscientizem da necessidade da prevenção e passem periodicamente por avaliação dermatológica. A maioria dos casos de câncer de pele identificados em fase inicial é curável.
A proteção solar é importante medida na prevenção da doença. O guarda-sol e o filtro solar com mínimo de 30 FPS (Fator de Proteção Solar) são meios preventivos importantes e complementares. Outras ações que contribuem para a proteção adequada são o uso de óculos de sol e de chapéu de aba larga – melhores que bonés, pois protegem o rosto e também a nuca e as orelhas. Vale a pena utilizar roupas com fotoproteção. Entre 10h e 16h, o recomendado é que não haja exposição ao sol.
Pintas, sardas ou sinais surgem por dois fatores: herança genética e excesso de sol. Uma grande exposição aos raios solares pode causar câncer de pele. Por isso, além de fazer uso diário de filtro solar, quem tem muitos sinais na pele precisa visitar o dermatologista de uma a duas vezes ao ano para fazer um rastreamento e avaliar o tamanho e aspecto dessas pintas. O exame é simples e feito em consultório. Em casos suspeitos, o médico pode colher material para biópsia.
Algumas pessoas são mais suscetíveis ao câncer de pele que outras. Um dos fatores que fazem diferença é a cor da pele. Indivíduos com predisposição genética e aqueles com a pele, os cabelos e os olhos muito claros acabam desenvolvendo mais pintas no decorrer da vida por tolerarem pouco a exposição solar. Com isso, têm mais risco de adquirir câncer de pele.
A doença não é exclusividade das peles mais claras; negros também correm risco, alertam os especialistas. Em indivíduos de pele negra, o melanoma aparece mais frequentemente nos pés e nas mãos. Muitas vezes é uma mancha escura ou preta que aparece nos dedos ou na região palmar e plantar e vai crescendo com o passar dos anos.
Cuide-se, proteja-se!

Assessoria de Comunicação

02/01/2019 22:30:32

Nara Soter