Juarez Aparecido da Cunha vira-casaca!
Depois de ser humilhado com o anúncio público de sua eminente demissão na sexta-feira (14), o general parece estar assumindo o bolsonarismo para manter-se no cargo. O anúncio da demissão se deu quando Bolsonaro afirmou que o presidente da ECT havia se “comportado como um sindicalista”, após a Audiência Pública que debateu o fortalecimento dos Correios.
A virada de casaca se deu no dia 17/06/2019, durante audiência no Edifício-Sede, em Brasília. Juarez pontuou como será o processo de privatização, afirmando que se trata de uma “promessa de campanha”. O enquadramento do general ficou evidente e ele ainda se acha no papel de porta voz dos interesses dos trabalhadores pedindo para que aguardem os acontecimentos de forma passiva. Demonstra, assim, seu papel de coadjuvante e submisso aos objetivos de um governo obscurantista, privatista e entreguista.
Na tentativa de garantir que os ecetistas aceitarão calados a perda de seus empregos, o general ainda disse que a privatização não deve ocorrer agora, mas reafirmou que é uma decisão “irreversível”. Ele também ameaçou de maneira velada os trabalhadores que pretendem fazer greve dizendo que isso “só piora a situação”.
Portanto, por mais que o discurso seja de respeito aos trâmites legais, é evidente que não haverá diálogo algum. Isso já havia sido demonstrado mais cedo, no mesmo dia, quando a ECT mandou o segundo escalão para receber a pauta de reivindicações.
Pauta essa que a FENTECT e a outra federação apresentarão conjuntamente a fim de fortalecer a luta da categoria e demonstrar o empenho pela unificação nesse momento. Fica, portanto, evidente a necessidade da unidade e da luta incessante na defesa da categoria e do Correios estatal, 100% público e de qualidade.
Assessoria de Comunicação
18/06/2019 11:30:02