Sanha privatista do governo mostra que trabalhadores não podem baixar a guarda
Apesar de termos chegado ao fim do ano sem a votação do PL 591, que trata da privatização do Correios, resultado da forte pressão e articulação dos trabalhadores e de suas representações, o momento não é de baixar a guarda.
A sanha privatista de Bolsonaro e seus ministro, como Paulo Guedes e Fábio Faria, devem entrar o ano tentando fazer, no último ano de governo, o que não conseguiram até agora, principalmente as privatizações. Segundo ele, a pretensão é de vender ao menos duas estatais até o final do governo – uma delas, o Correios. “O presidente (Bolsonaro) prometeu a privatização e outros Poderes impedem”, reclamou durante uma coletiva de fim de ano dia 17/12.
Ele também criticou a resistência encontrada a venda do Correios no Senado, construída a partir dos esclarecimentos e dados apontados pelos trabalhadores, que desmontaram as mentiras do governo sobre a empresa, inclusive sobre a autosuficiência da empresa e capacidade de investimento, além de destacarem seu papel social.
Frente a estas declarações e ao que vem demonstrando este governo, com sucessivos ataques e manobras políticas para passar seus projetos, é fundamental que, apesar de poderem respirar um pouco neste final de ano, os trabalhadores não baixem a guarda e recomponham as energias para entrar em 2022 com muita disposição de luta para impedir, definitivamente, a privatização do Correios.
Não à privatização do Correios!
Fora Bolsonaro!
Assessoria de Comunicação
22/12/2021 10:28:10