DIA DO CARTEIRO – UM DIA DE LUTA, MAS TAMBÉM DE CELEBRAR A DATA

DIA DO CARTEIRO – UM DIA DE LUTA, MAS TAMBÉM DE CELEBRAR A DATA

De luta, porque esta é permanente, especialmente nestes tempos sombrios, e de celebrar a data, porque quem “carrega a empresa nas costas”, merece todo o respeito!

O DIA DO CARTEIRO é celebrado no dia 25 de janeiro porque, neste dia, em 1663, foi criado o cargo de  Correio-mor da Monarquia Portuguesa no Brasil. Luiz Gomes da Matta comprou do rei Felipe II o cargo de Correio-mor em 1606. Assim, era de sua responsabilidade todas as mensagens escritas emitidas pela Corte.

Mais tarde, em 25 de janeiro de 1663, seu neto seria nomeado o primeiro Correio-mor do Mar e teria a incumbência de cuidar da troca de correspondências entre as colônias e a Corte portuguesa.

Estes “mensageiros” seriam de fundamental importância na história do Brasil. Tanto que foi um “carteiro”, (Paulo Bregaro), que entregou as correspondências que acabaram decidindo a proclamação da Independência do Brasil por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822 e, por esse motivo, um carteiro tornou-se o patrono do Correios. O serviço regular de entregas de cartas e mercadorias, porém, só foi estabelecido no Brasil em 1835 e desde então é conhecida, inclusive pelo uniforme, a figura do “carteiro”.

Em 20 de março de 1969 instituída pela Lei 509, de fato foi criado os Correios Brasileiro mas em nenhum momento da história do Correios, os carteiros deixaram de ser uma das importantes figuras do Correios do Brasil. Atualmente, são mais de 56 mil carteiros trabalhando no Correios, sendo 10% deste contingente formado por mulheres.

NA LINHA DE FRENTE

O SINTECT-RS presta homenagens a estes trabalhadores e trabalhadoras, e aproveita para lembrar que eles estão na linha de frente, em contato direto com a população, sofrendo todas as consequências dos desmandos do governo Bolsonaro e da gestão da empresa, sofrendo agressões e sendo vítimas dos ditos “cidadãos de bem”, que agem com pancadaria e até armas, o que tem sido cada vez mais frequente.

Estão, também, mais expostos à Covid-19, uma vez que estão um turno nas unidades e outro nas ruas, e sendo vítimas de toda a negligência da empresa com a pandemia. Desde março de 2020, quando foi decretada oficialmente a pandemia no Brasil, estes profissionais não pararam um único dia de trabalhar, mesmo nos períodos de lockdown no Estado. São essenciais para trabalhar, mas não para terem o respeito do governo e da gestão da empresa.

Apesar de tudo isso, cumpriram suas tarefas com cuidado, com dedicação e , diariamente, mostram ao país, a importância do Correios como ente de integração de norte a sul do Brasil, desde as localidades mais afastadas e isoladas dos grandes centros.

Por essas e por tantas outras razões, que é preciso dizer: VIVA OS CARTEIROS E AS CARTEIRAS!

Não à privatização do Correios!

Assessoria de Comunicação

24/01/2022 22:42:29

Nara Soter

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