Ato em Rio Grande denuncia situação da categoria e pede concurso público já

Ato em Rio Grande denuncia situação da categoria e pede concurso público já

Os trabalhadores do CDD Rio grande paralisaram as atividades durante toda a manhã desta quinta-feira, dia 4. O movimento foi decidido em função das precárias condições de trabalho impostas aos trabalhadores, que tem hoje um acumulado de mais de 80 mil objetos simples parados na Unidade e 15 distritos abertos (sem trabalhadores).

O objetivo, segundo a categoria, é mostrar para a sociedade a real situação imposta à categoria e frisar a responsabilidade da empresa com a situação, que há mais de 13 anos não realiza concurso para reposição dos efetivos. Mais uma vez, foi preciso a categoria reforçar que a culpa não é dos trabalhadores, mas da gestão da empresa, que conhece a situação e nada faz para resolver os graves problemas desta e de praticamente todas as unidades do Correios do Estado.

Atualmente, das 29 vagas para a Unidade, apenas 14 estão ocupadas. Portanto, há uma defasagem de 50% de efetivos, o que compromete os serviços e sobrecarrega os trabalhadores. Há ainda outros problemas, como carros e bicicletas estragadas (7 de um total de 9) e situações ilegais dentro da unidades, como a de extintores de incêndio bloqueados por bicicletas, comprometendo inclusive a segurança dos trabalhadores e trabalhadoras.

De acordo com os dirigentes do Sintect e do representante sindical na região, são 29 distritos que deveriam ter, pelo menos, um carteiro, mas não é essa a realidade. Para piorar a situação, depois de uma briga com uma empresa terceirizada que emprestava funcionários para os Correios em todo o Brasil, 12 funcionários foram demitidos no dia 30 de novembro. O serviço que já era capenga com os terceirizados, ficou impossível de ser realizado.

Os trabalhadores destacaram a urgência de realizar concurso público para a contratação de mais funcionários, melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas das unidades do Correios. Este foi um ato de alerta, mas não estão descartadas novas paralisações caso a situação não seja resolvida pela empresa e os trabalhadores e trabalhadoras continuem pagando o preço pelo descaso da gestão.

Confira os vídeos do Secretário-Geral do SITECT-RS e do Representante Sindical na região.

Assessoria de Comunicação

04/01/2024 18:20:51

Nara Soter

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