SINTECT-RS chama trabalhadores à luta contra a Reforma da Previdência, em defesa da educação pública e por empregos
O SINTECT-RS está chamando os trabalhadores e as trabalhadoras para, na terça-feira, dia 13 de agosto, participarem dos atos organizados pelas centrais sindicais e movimentos sociais contra a reforma da Previdência, em defesa da educação pública e por empregos.
O DIA NACIONAL DE LUTA foi convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e ganhou o apoio das centrais sindicais e da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Em Porto Alegre, as atividades iniciam às 14h, com um ato dos servidores, na Praça da Matriz, contra os desmandos dos governos estadual e federal, onde haverá uma aula pública sobre democracia e mercantilização da educação e da saúde, além de atrações artísticas. Às 16 horas continua a concentração na Praça, de onde os manifestantes saem em caminhada para um ato, às 18h, na Esquina Democrática, e em seguida em nova caminhada até a Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
No ato contra o governo do Estado, os servidores querem cobrar os cinco anos de perdas sem reajuste salarial e os sistemáticos ataques aos servidores públicos, que estão tendo continuidade neste governo e sendo agravados, com a radicalização do projeto privatista, de desmanche das escolas públicas, precarização dos serviços públicos e redução do Estado.
Não vamos pagar a conta
O Dia Nacional de Luta contra a reforma da previdência, em defesa da educação e do emprego é uma resistência das ruas à postura dos parlamentares que já aprovaram em segundo turno a reforma da previdência. Mas a proposta ainda tem que passar também em dois turnos no Senado. Por isso a pressão agora é sobre os senadores e é ainda mais importante. Segundo o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), a proposta pode ser piorada no Senado.
O objetivo é denunciar à população que o que está sendo votado é um projeto que, na prática, acaba com a aposentadoria e penaliza tanto os funcionários das empresas públicas, como trabalhadores do setor privado, da ativa e aposentados.
A opção do governo foi fazer com que os pobres paguem a conta da crise, enquanto ignora alternativas, como tributação para os ricos, rediscutir a dívida pública, cobrar os sonegadores e os devedores que devem R$ 1 trilhão para a Previdência.
O Sindicato reforça a importância de nesta terça, os trabalhadores de Correios se fazerem presentes nas atividades em defesa da aposentadoria, da educação pública e dos empregos, bem como denunciar o desmonte das estatais e dos serviços públicos que vêm sendo feitos pelo governo Eduardo Leite no RS.
Assessoria de Comunicação
12/08/2019 09:59:51