PLR: empresa tenta dar calote nos trabalhadores
Segundo informe da Fentect, na primeira reunião com a empresa para tratar da PLR, a gestão dos Correios se negou a discutir a PLR em cima do lucro de 2021 e informou que as reuniões seriam para tratar da PLR sobre o lucro de 2022, que ainda é uma incógnita.
A postura da empresa é um deboche com os trabalhadores que atuam em condições precarizadas, com falta de pessoal, com pandemia, estão sofrendo os impactos perversos da retirada de direitos e agora têm negada uma participação nos lucros que é sua por direito. Foi por isso que em 2021 a empresa chegou ao lucro de R$ 3,7 bilhões, dos quais já repassou R$ 251 milhões à União e agora se nega a negociar a parte dos trabalhadores, alegando que a questão da PLR referente ao exercício de 2021 está sob análise da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).
A informação, segundo a Fentect, pegou os trabalhadores de surpresa, que foram para a reunião negociar a PLR de 2021, cujos recursos de R$ 63 milhões já haviam sido anunciados como reservados para esta finalidade.
No encontro, as representações dos trabalhadores reafirmaram que querem discutir primeiro o lucro de 2021, real e palpável, debater o pagamento de uma PLR linear e igual para todos os trabalhadores e só depois discutir os critérios para PLR de 2022 (a ser paga em 2023).
Ainda segundo a Federação, “a direção da empresa tenta dar um calote nos trabalhadores ecetistas e ignora nosso direito na participação de lucro que foi construído sobre a retirada de direitos dos nossos trabalhadores e trabalhadoras”, pontuou a entidade.
A próxima reunião está agendada para o dia 26.
Por uma PLR justa e linear!
Assessoria de Comunicação
24/06/2022 16:39:42