Direção do Correios mente de forma descarada
A direção do Correios mente de forma descarada. Tentam passar para a categoria a ideia de que quem não quer negociar é a representação dos trabalhadores. Não podemos cair no papo furado de uma direção que retirou todos os nossos direitos, que agora quer implantar um regime de escravidão com o Banco de Horas.
A empresa não quis negociar com os trabalhadores, não atendeu a nenhuma reivindicação da categoria na mesa de negociação. Entrou com dissidio no TST e, na audiência de conciliação, também não quis negociar a proposta apresentada pelo próprio Tribunal, que, se tivesse sido aceita, seria levada para assembleia dos trabalhadores.
Agora, quer jogar a categoria na confusão, apresentando no Primeira Hora dia 15 de setembro (VEJA AQUI), e de forma atrasada, uma proposta que não foi apresentada aos sindicatos, nem à Federação, e fora do prazo para o TST e, ainda, pressionando uma decisão até o dia 17, ou seja, sem tempo sequer para realizar assembleias. Para piorar ainda cita o julgamento do TST dia 20.
O SINTECT-RS esclarece que este julgamento foi desmarcado. Não haverá qualquer decisão no TST dia 20 de setembro (VEJA AQUI OFÍCIO DO TST).
Está claro o objetivo da empresa de fazer passar sua proposta do Banco de Horas, que será o verdadeiro trabalho escravo. Se hoje a empresa já convoca para feriados, sábados e domingos, com o Banco de Horas isso será a regra e estas horas jamais serão compensadas, isso sem considerar ainda as perdas salariais futuras.
LOBO EM PELE DE CORDEIRO
Por isso o Sindicato reitera aos trabalhadores: a empresa não se dispôs a negociar, não apresentou proposta alguma para as entidades que representam os trabalhadores e agora faz uma jogada tentando enganar a categoria. O verdadeiro lobo em pele de cordeiro.
Não podemos cair nesta artimanha da empresa. Não temos como aceitar uma proposta que não foi negociada com as entidades, também não foi mediada pelo TST e que impõe o trabalho escravo com o famigerado Banco de Horas. Não se deixe enganar pela má-fé da empresa que usa a mentira como ferramenta de gestão.
A representação dos trabalhadores sempre esteve disposta e tratou com seriedade a negociação. Mas os gestores, mais uma vez, desrespeitaram a categoria, se negaram a negociar, levando para a mesa uma proposta de 0% de reajuste e tentando impor o Banco de Horas.
Nossa luta é para resgatar todos os nossos direitos roubados pela gestão da empresa, buscar reajuste das perdas salariais e fortalecer a categoria para lutar contra a privatização e em defesa dos empregos.
É fundamental que os trabalhadores não caiam nas mentiras e jogos da gestão da empresa, se mantenham atentos às informações passadas pelo Sindicato e participando das ações/atividades chamadas pela entidade para reagir aos ataques da direção da empresa.
Assessoria de Comunicação
17/09/2021 12:54:27