Todos que defendem as privatizações, merecem nosso repúdio
Desde 2018, os trabalhadores de Correios vêm sofrendo graves ameaças, com o governo dizendo que se não conseguisse vender o Correios, iria extingui-lo. Durante os últimos quatro anos, a gestão governamental atacou diuturnamente a empresa e seus trabalhadores/as, retirando violentamente os direitos da categoria, uma verdadeira cruzada na tentativa de privatizar a ECT.
Não bastasse toda propaganda negativa feita pelo governo contra a empresa, não podemos esquecer que o PL 591 foi protocolado pelo Executivo na Câmara dos Deputados.
Se não fosse a resistência e a luta travada pela categoria junto com os sindicatos nas redes sociais, nas ruas e no Congresso, o PL 591 teria sido aprovado na íntegra no final de agosto, e hoje, estariam faltando 5 meses para acabar a estabilidade de 18 meses prevista no projeto. Desta forma, não estaríamos discutindo nos setores de trabalho sobre se avançamos ou não no nosso Acordo Coletivo e bolando estratégias para a campanha do ano que vem, mas estaríamos discutindo cálculos de verbas rescisórias, pois foi assim que aconteceu na CEEE, onde os trabalhadores foram demitidos um dia após o fim de sua estabilidade.
Partindo desse ponto o SINTECT-RS fala com toda a categoria com a moral de uma entidade que organizou a luta contra todos os ataques do governo à empresa e à categoria. Integramos as manifestações do “ELE NÃO”, mesmo sofrendo duras críticas de setores da categoria que estavam iludidos pelo discurso religioso, moralista e anticorrupção do então candidato em 2018. A entidade levou a luta da categoria até às últimas consequências, como na grande greve de 2020 e na marcha em Brasília em meio a pandemia. O Sindicato também participou e ajudou a construir todos os atos e manifestações contra a fome, a miséria, o desemprego e as privatizações, fossem eles virtuais ou presenciais.
Agora, alertamos a categoria que cada VOTO tem que ser bem pensado. Muitos candidatos que concorrem à reeleição, representam a CONTINUIDADE do PL 591, que visa vender o CORREIOS e demitir todos os trabalhadores. Por isso, reiteramos que os trabalhadores não podem ajudar a eleger quem vota contra os trabalhadores e trabalhadoras de Correios.
No domingo, dia 2 de outubro, vote com consciência. Vote por um Correios público, de qualidade e a serviço da população brasileira.
Assessoria de Comunicação
30/09/2022 20:13:03