Trabalhadores dos CDD Centro e Menino Deus retomam paralisação nesta semana

Na semana passada, dia 14, os trabalhadores/as nos CDD Centro e Menino Deus realizaram uma paralisação para chamar a atenção para a situação na Unidade. O CDD Menino Deus está abrigando os trabalhadores do CDD Centro que, depois de sete meses das enchentes, ainda não retornaram a sua unidade por descaso da empresa. O Correios já indicou quatro datas para o retorno, mas nenhuma delas foi cumprida. A aglomeração na unidade, somada as precárias condições de trabalho e o crônico problema da falta de pessoal tem causado imenso transtornos e insatisfação entre os trabalhadores/as, que não aguentam mais a situação.
Durante a assembleia/paralisação do dia 14, que iniciou pela manhã e se prolongou pelo turno da tarde, os trabalhadores/as deliberaram por entregar nesta terça-feira (21), à gestão da empresa no RS, um documento que está sendo assinado por todos e todas, denunciando e cobrando ações concretas e imediatas. Eles/as também irão deliberar sobre uma paralisação de mais dias, caso as demandas dos trabalhadores nãos sejam atendidas.
Os representantes do Sindicato informaram que estiveram reunidos com a alta gestão da empresa na própria unidade, mas que não foram dadas todas as respostas solicitadas pela categoria, mesmo se tratando de demandas que vêm sendo cobradas desde agosto de 2024, entre elas, quando o pessoal do CDD Centro deixará de trabalhar de forma improvisada e poderá voltar ao seu local original. Eles também denunciaram as dobras constantes, resultado da falta de efetivo do CDD Menino Deus, entre outros problemas.
“Infelizmente, essa paralisação não é por vontade dos trabalhadores, é por uma série de compromissos que foram assumidos e não foram cumpridos. Foram cinco ou seis datas de retorno que foi passado para os trabalhadores do CDD Centro de forma institucional e hoje a gente ficou sabendo aqui que de fato não existia data nenhuma. Então tem um jogo de empurra dentro da empresa que nós trabalhadores estamos dando um basta e, por isso, a gente está paralisado no dia de hoje. A gente quer seriedade por parte da alta gestão da nossa empresa com as nossas reivindicações. Essa luta aqui é uma luta contra as privatizações, contra a precarização e contra o sucateamento e uma luta por melhores condições de trabalho”, concluiu o Secretário-Geral do Sindicato durante o ato.
Confira AQUI a fala do Secretário-Geral sobre o ato
Assessoria de Comunicação
16/01/2025 16:20:57