SITUAÇÃO DA MULHER NA ECT

DIA 08 DE MARÇO. MULHERADA, VAMOS À LUTA!

O “Dia Internacional da Mulher” surgiu com o assassinato de 130 tecelãs no ano de 1857. O patrão trancou-as na fábrica e tocou fogo. Seus crimes foram: lutar por melhores condições de trabalho; redução na carga horária; equiparação salarial com os homens (chegavam a receber um terço do salário de um homem pelo mesmo serviço) e um tratamento digno no ambiente de trabalho.

O 8 de março é um dia de luta. Lutemos em nome das mulheres que morreram para que hoje tenhamos direitos básicos e lutemos por um futuro livre de machismo, o grande responsável pela violência contra as mulheres; contra os ataques aos nossos direitos como a reforma da previdência e nossos algozes como Trump’s, Temer’s e tantos outros.

Superar o tratamento existente na ECT

Hoje as trabalhadoras da ECT possuem alguns direitos, como 30% do AADC na licença maternidade, o direito a 06 meses de licença, o horário reduzido no período de amamentação, direitos estes conquistados com muita luta, mas ainda precisamos avançar muito mais.

Os altos cargos são ocupados pelos homens brancos. Em setores onde somos maioria, o chefe é, ou, quase sempre é, homem. O machismo corre solto nos setores da ECT. A maioria dos homens não nos respeitam. Assovios, palavras de duplo sentido, negativa as nossas opiniões, violência, subjugação, gritos e tentativas de assédio são práticas comuns.

A DDA, os ataques ao plano de saúde nos atingem frontalmente. E a melhor resposta a isso tudo é a luta. A luta, lado a lado com os trabalhadores homens. Mas, por favor, entendam homens, que vocês, como nós, são parte de uma classe que precisa unir-se. Isso significa nos tratar com respeito, como seres humanos e lutadoras.

Ou seja, uma situação bem diferente da colocada pela empresa no seu informativo Primeira Hora do dia 02.03.2017 (Primeira Hora 02).

Veja aqui a edição especial de O Mensageiro_62 Especial Dia Internacional da Mulher

Assessoria de Comunicação

01/03/2017 20:47:41