SINTECT-RS esteve representado nas atividades do Comitê contra a Privatização em Brasília
O colega Emerson da Silva Saes esteve, de 15 a 26 de março, em Brasília, participando das atividades que o Comitê Nacional da FENTECT Contra a Privatização dos Correios vem desenvolvendo no Senado. O objetivo é barrar a tentativa do governo Bolsonaro e do Ministro das Comunicações de retomar o andamento do PL 591, que trata da privatização da empresa e que está parado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Casa.
Durante todo o período, os dirigentes de diferentes sindicatos do país e da Fentect, visitaram os gabinetes dos Senadores e entregaram uma carta informando o retorno das atividades do Comitê em Brasília. Também aproveitaram a oportunidade para falar com alguns Senadores e reforçar o pedido de audiências, além do apoio à luta da categoria. Este trabalho foi feito quase que diariamente.
Entre os gabinetes visitados, estiveram inclusive os da base do governo Bolsonaro, como os dos senadores Soraya Thronicke (PSL/MS) e Marcos Rogério (PL/RO). Também houve reunião com lideranças do PT no Senado.
Dia 24 de março, os integrantes do Comitê se fizeram presente na audiência pública realizada pelo Ministério das Comunicações com propósito de debater o PL 591, para o qual nenhuma representação dos trabalhadores foi convidada. Segundo o Comitê, o encontro não passou de uma oportunidade criada pelo governo para “vender seu peixe” e tentar retomar a tramitação do PL. “Estivemos em frente ao Ministério das Comunicações protestando, entregando material e conversando com os participantes da audiência, para mostrar o crime que é a privatização do Correios”, informou Saes.
Durante a permanência em Brasília, os integrantes da Comissão participaram, ainda, de outras atividades, como o ato dos servidores públicos contra as políticas do governo e do Ministro da Economia, Paulo Guedes, que prejudicam a todas as categorias.
TRABALHO FUNDAMENTAL
O trabalho do Comitê, que vem ocorrendo desde 2021, tem sido fundamental. Ano passado, o SINTECT-RS esteve representado pelo dirigente Alexandre Nunes. À época, o Comitê conseguiu mostrar aos senadores os prejuízos para os trabalhadores, à população e para o país com a privatização do Correios, assim como o crime que representaria a venda de uma das maiores empresas brasileiras, estratégica e fundamental para a integração nacional.
Com o trabalho, foi possível garantir a realização de audiências públicas e barrar o andamento da proposta no Senado, impedindo o projeto de ser votado em setembro de 2021, conforme pretendia o governo.
Recentemente, mais um movimento foi importante para os trabalhadores. O relator do projeto, senador Márcio Bittar, abriu mão da relatoria e não há indicação de nenhum outro relator. Bittar é o terceiro parlamentar a renunciar a relatoria.
MANTER A PRESSÃO
Apesar da luta dos trabalhadores e de tudo que a privatização do Correios representa de ruim para a Nação, o governo Bolsonaro insiste em tentar dar continuidade ao PL 591, e quer aprovar a proposta ainda este ano. Por isso, os trabalhadores de Correios têm que manter a pressão sobre os parlamentares e devem continuar com atividades contra a privatização. Assim, as ações dos sindicatos e dos trabalhadores, inclusive nas redes sociais, continuam sendo extremamente necessárias.
A luta da categoria junto aos deputados e senadores não pode parar e a presença dos dirigentes em Brasília continua sendo fundamental no Senado, no Congresso e em todos os espaços onde é possível defender o Correios e lutar contra a privatização.
Na avaliação do dirigente Saes, o projeto não ter sido votado em setembro de 2021 foi uma importante vitória da categoria, mas, defende ele, não é hora de baixar a guarda. “Conseguimos vencer algo que se pensava perdido. Viramos o jogo e agora queremos manter este trabalho”.
Confira AQUI o vídeo do diretor da Subsede Pelotas/Rio Grande, Emerson Saes, que esteve em Brasília reforçando o Comitê Nacional da FENTECT Contra a Privatização dos Correios.
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Assessoria de Comunicação
04/04/2022 14:10:36