Reposta do Sintect/RS ao Primeiro Hora do dia 21/02: Vamos a greve sim!
Primeiro é bom que se ressalte a pressa e a insistência em explicar os patrocínios. Isso é assim porque desdiz todo o discurso de déficit financeiro que a ECT quer que o trabalhadores acreditem que existe. Segundo, que, por mínimo que seja o impacto desses gastos no orçamento anual, é errado sim os patrocínios. Até porque, se é verdade que tem que economizar em tudo, por que nos patrocínios não?
Aqui ninguém acredita em Papai Noel. Vocês têm que ter medo mesmo. E tentar explicar o inexplicável. Vocês estão cortando nas coisas mínimas: material de trabalho, tamanho da LOEC, uniformes, EPIS, manutenção das bicicletas e fazendo contratos de patrocínios milionários e acham que vão nos enrolar. Que vergonha explicar o que é o rúgbi no Brasil. Fazem o trabalhador sofrer com programa de demissão que diminui a categoria e aumenta a sobrecarga de trabalho, com a fusão dos CDDs e fechamentos de
Agências e centros de triagens, com processos produtivos, com mensalidades no plano de saúde e acham que ainda vão continuar enrolando os trabalhadores, mesmo com a veiculação dos patrocínios assinados.
Por que aqui a crise não se impôs? Inclusive estão abrindo mais uma modalidade de esportes para botar dinheiro que é rúgbi. Existe explicação plausível para isso senhor presidente do Correios? Mas não me venha com choradeira de novo.
Vamos sim a uma greve em 15 de março. E não é o nosso direito de reivindicar melhores condições de trabalho que irá prejudicar a empresa. É a existência de vocês que determina a situação da ECT. São vocês que administram mal, vendem mal, investem mal. Não priorizam o trabalhador. São vocês os responsáveis pelas decisões de investir nos patrocínios. São vocês que mantém o gasto bilionário do postal saúde. Vai ter greve sim. Vai ter greve porque nos não queremos que vocês repassem nosso salário para os empresários dos planos de saúde privado. Vai ter greve sim. Por que nós não aguentamos mais o déficit de pessoal, as dobras, o DDA, os acúmulos de correspondências paradas.
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Assessoria de Comunicação
20/02/2017 23:09:40