ECT tenta empurrar o banco de horas “goela abaixo”
Com o nome pomposo de “Regime de Compensação” a ECT está tentando impor o banco de horas. Inclusive, tenta engambelar o trabalhador falando em compensação de horas “deficitárias” (atraso, por exemplo). Mas, você não é obrigado a aceitar. Ninguém assina!
Porém, é nas horas excedentes (horas extras, por exemplo) que está o pulo do gato. A ECT não se contenta em exigir do trabalhador horas extras em excesso. Agora, não quer nem pagar! Tenta impor a compensação.
Trata-se de uma compensação que a ECT não vai garantir. É só ver a resposta do gestor quando pedimos folga (2 dias de folga) em troca do repouso trabalhado. O quadro de pessoal está reduzidíssimo e parece que vai continuar assim.
Embora o Acordo Individual, tácito (subentendido) ou escrito, esteja previsto pela CLT, só terá validade se houver a concordância do trabalhador e esse é o poder que exige a nossa mobilização.
Tal acordo vem na contramão da negociação coletiva, onde a categoria é representa pelos Sindicatos mediante celebração de Acordo Coletivo entre as partes, para fins de valorizar a mão de obra dos ecetistas.
Contudo, a direção nacional da ECT é covarde e busca, novamente, se proteger com dissídio coletivo perante o TST. No dia 10 de setembro haverá uma audiência de caráter preliminar e, no dia 20 de setembro, já está marcado o julgamento final.
Não é demais dizer que os trabalhadores já rejeitaram em assembleias o banco de horas. Pois, tal afronta está prevista no arremedo de proposta apresentada pela ECT. Não aceite a compensação perversa de horas. Diga não ao banco de horas, não ao regime de compensação.
Assessoria de Comunicação
14/09/2021 12:43:47