Categoria do Correios marca presença na Marcha do 8M

Categoria do Correios marca presença na Marcha do 8M

Mesmo sob as altas temperaturas que têm tomado conta do estado – no sábado, dia 8, a sensação térmica passava dos 40 graus – as mulheres de diversas categorias, entre elas as ecetistas, lutadoras sociais e estudantes foram às ruas erguer suas bandeiras de luta. Em Porto Alegre, mais de 1.500 pessoas participaram do ato, que ocorreu também em outras cidades do estado e capitais do país.

A concentração iniciou às 9h no Largo Glênio Peres, de onde as mulheres e apoiadores saíram em marcha pelas ruas centrais – Voluntários da Pátria, Doutor Flores, Salgada Filho – voltando para se concentrarem na Esquina Democrática.

O ato deu amplitude às bandeiras de luta, como: o fim da violência de gênero e do feminicídio, o fim da escala 6×1, contra o negacionismo climático e a anistia para os golpistas de 8 de janeiro, além da defesa da população Palestina.

Com o ato ocorrendo nas ruas de comércio popular em horário comercial, houve um importante momento de levar a pauta do fim da escala 6×1 para pessoas que têm essa realidade. A juventude puxou o coro:

“TRABALHADORA, PRESTE ATENÇÃO, A SEIS POR UM SÓ DÁ LUCRO PARA O PATRÃO”

A 6×1 é uma jornada exaustiva e desumanizadora, que diante das temperaturas torna-se ainda mais sofrida. Novamente a juventude trouxe o recado:

“ESSE CALOR NÃO É NORMAL, CAPITALISMO É DESASTRE AMBIENTAL”

Ainda durante o ato, foram denunciadas a precarização da saúde, da educação e do transporte em Porto Alegre. Trabalhadoras de diversos setores, incluindo representantes de ocupações e cozinhas solidárias, marcaram presença para fortalecer a luta coletiva por condições dignas de vida e trabalho.

Nós do Correios marcamos que é preciso por fim a violência política contra as mulheres, é fundamental que questionamentos sexistas não sejam normalizados em nenhum espaço, muito menos nas lutas classistas. Também trouxemos a pauta do fim da exploração do trabalho, que passa pelo fim do uso do trabalho terceirizado nas organizações públicas e medidas que coloquem a vida acima do lucro. Não é possível que os governos entendam que as escolas não possuem condições de funcionamento diante de temperaturas altíssimas, mas carteiros sejam colocados para entrega normal e ainda no período da tarde, como ocorre em Porto Alegre e região metropolitana.

Agradecemos a todas as mulheres ecetistas de luta pelo coleguismo, trabalho dedicado e por tornar a luta classista mais potente. Seguimos juntas e juntos!

Assessoria de Comunicação

Nara Soter

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