O vazamento da ata da Reunião de Direção (REDIR) para a imprensa, que falava em fechamento de 513 agências e demissão de mais de cinco mil trabalhadores, precisa nos alertar para a necessidade de união e luta na defesa de nossos empregos.
A privatização que vem sendo implementada a passos largos, tem na MP 532 e posterior lei 12.490/11 sua regularidade jurídica, aprovadas durante o governo do PT. O processo de sucateamento e privatização tem sido acelerado pelo governo Temer. Seu objetivo com o fechamento das agências sombreadas (que estão a menos de 15 quilômetros uma da outra) é enxugar cada vez mais o número de funcionários, para tornar a empresa mais atrativa para a iniciativa privada.
A desculpa é que são “agências deficitárias”. Contraditoriamente os números das agências franqueadas crescem a cada dia que passa, por ser um ramo do Correios que dá alta lucratividade e com um mercado bastante promissor – basta ver o Banco Postal, o emprego de novas tecnologias e o e-commerce.
Contudo, o estudo feito pela ECT para delimitar quais agências serão fechadas tem parâmetros que não contemplam e nem justificam os fechamentos. A lista de agências possíveis de serem extintas continua uma incógnita.
Porém as últimas palavras do atual presidente da ECT Carlos Roberto Fortner, sobre isso, é que o fechamento se daria nas agências com 20 atendimentos por dia, se é que dá para acreditar.
Todas essas iniciativas agravam ainda mais a situação, como se já não bastasse a falta de pessoal, a sobrecarga de trabalho, os clientes com sangue nos olhos.
Por isso, o momento requer uma ampla unidade em torno da defesa do emprego já que, em última instância, o fechamento de agências significa fechamento de postos de trabalho, demissão de pais e mães de família.
Assessoria de Comunicação
23/05/2018 16:30:23