Sintect-RS luta, também na Justiça, pela segurança dos trabalhadores

No último dia 12 de março, a empresa anunciou que o serviço de vigilância prestado nas unidades AC Azenha, AC Jardim São Pedro, AC Siqueira Campos e CEE Sul seriam suspensos. A atitude da empresa contraria expressamente o acordo coletivo (cláusula 47), devendo ser ressaltado que essas unidades, com exceção do CEE Sul, prestam serviços bancários, através do Banco Postal, o que indica maior risco para esses trabalhadores, que diariamente estão em contato com grandes quantias .

Na redação da cláusula está expresso: “Cláusula 47 – SEGURANÇA NA EMPRESA – A ECT SE COMPROMETE A ADOTAR AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA PRESERVAR A SEGURANÇA FÍSICA DOS EMPREGADOS, CLIENTES E VISITANTES QUE CIRCULAM EM SUAS DEPENDÊNCIAS, BEM COMO, IMPLANTAR OS ÓRGÃOS REGIONAIS DE SEGURANÇA EMPRESARIAL, no prazo de 90 (noventa) dias após a assinatura deste acordo, reafirmando, como política institucional, A VALORIZAÇÃO DA VIDA E DA INTEGRIDADE FÍSICA DAS PESSOAS QUE PARTICIPAM DAS ATIVIDADES POSTAIS, o reforço à confiança dos clientes nos serviços ofertados e à proteção do patrimônio da Empresa.

  • 1º –  A ECT FORNECERÁ TODO O SUPORTE INSTITUCIONAL PARA ASSEGURAR A OPERACIONALIZAÇÃO DA SEGURANÇA EMPRESARIAL DAS SUAS UNIDADES.
  • 2º – A ECT compromete-se a informar os representantes dos sindicatos regionais, sobre as providências já adotadas e as que estão em planejamento relativas à questão de segurança.
  • 3º – A ECT continuará aprimorando o sistema de transporte de numerários, visando minimizar os riscos operacionais, articulando à política de segurança empresarial.
  • 4º – As ações e compromissos decorrentes da implementação dessa política de segurança empresarial obedecerão ao princípio da eficiência na prestação dos serviços prestados pela ECT à Sociedade que, como entidade da Administração Federal Pública, respeitará as diretrizes e princípios norteadores dos procedimentos da Administração Pública.
  • 5º – SOBRE OS DEMAIS ASPECTOS DA ATIVIDADE POSTAL NA ECT, O COMPROMISSO COM A PRESERVAÇÃO DA VIDA E DA INTEGRIDADE FÍSICA DAS PESSOAS SERÁ PRIORIZADA.”

Assim que o Sindicato teve conhecimento da situação, ingressou com uma ação coletiva (Processo nº 0020380-34.2017.5.04.0027) exigindo que seja restabelecido o serviço de vigilância e, também, pedindo que nessas unidades sejam adotadas outras medidas de segurança, tais como: portas giratórias, detec

O SINTECT solicita que os trabalhadores de outras unidades e municípios que estejam enfrentando o mesmo problema, que informem o Sindicato, para que também possam ser tomadas as medidas jurídicas necessárias.

 

Assessoria de Comunicação

C/Informações da Assessoria Jurídica – Dra. Jaqueline Matiazzo de Carvalho Ledur, do Escritório Young, Dias, Lauxen e Lima Advogados Associados (Av. Getúlio Vargas, 774, sala 301, Porto Alegre/RS, fone 51  3085.5507).

25/03/2017 22:44:53

Nara Soter