Greve dos caminhoneiros continua. É hora de chamar a greve

Paralisação conta com amplo apoio da classe trabalhadora

A greve dos caminhoneiros entraou em seu quarto dia, nesta quinta-feira (24), com toda força que o momento exige e amplo apoio da população – já cansada dos constantes aumentos dos preços dos combustíveis e de todos os ataques promovidos pelo governo Temer. As paralisações se estendem por pelo menos 20 estados, com bloqueios nas principais rodovias do país.
Diante dos protestos e com diversos setores da economia já afetados, a Petrobras apresentou uma proposta “temporária”, que prevê redução de preços do diesel em 10% e congelamento por apenas 15 dias. Depois desse período, no entanto, retorna a política de reajustes vinculada ao preço do petróleo no exterior.
O movimento iniciado pelos caminhoneiros cumpre um importante papel num cenário em que a classe trabalhadora precisa unificar suas lutas em defesa de melhores salários, contra a reforma da Previdência, pela revogação da reforma trabalhista e para exigir a saída do presidente Temer e de todos os corruptos do Congresso Nacional.
Além dos caminhoneiros, estão em luta professores de São Paulo, Belo Horizonte e Recife e metalúrgicos da Mercedes-Benz.

O SINTECT/RS solidariza-se e apoia essas mobilizações e ressalta a necessidade de convocação de uma Greve Geral pelas reivindicações da classe trabalhadora.
A mobilização dos caminhoneiros merece total solidariedade e apoio dos ecetistas. A greve abre caminho para a unificação das diversas lutas que estão em curso no país e para outras que devem se iniciar. Agora é hora das centrais sindicais se reunirem para convocar uma Greve Geral em defesa dos direitos e contra todos os ataques do governo Temer.

SINTECTRS

MAIO DE 2018

Nara Soter