A luta diária dos carteiros para garantir o direito da população ao recebimento de suas correspondências

Apesar de todos os ataques e das imensas dificuldades que têm sido causadas pelo Correios aos seus trabalhadores, com o claro objetivo de privatizar a empresa, os carteiros não poupam esforços para cumprir, da melhor forma possível, com suas tarefas.

Além do risco de assaltos, de mordida de cães e outras dificuldades, inclusive na sua estrutura de trabalho, cada vez mais precária, também têm que enfrentar, no seu dia a dia, situações como alagamentos provocados pelas chuvas, como a deste carteiro, em Santana do Livramento (foto), sol escaldante no verão e frio intenso no inverno.

A culpa não é do carteiro

Esta é uma evidente demonstração de que os atrasos que estão sendo reclamados pela população não são culpa do carteiro. Eles devem ser creditados a gestão precarizante e de desmonte que vem sendo praticada por indicações políticas irresponsáveis e incompetentes na empresa, que não enxergam senão o oportunismo político à frente da estatal e ao cumprimento passivo do projeto de entrega do patrimônio público a grupos privados que só visam o lucro.

Privatização só irá piorar a situação

Neste sentido, é fundamental que a população tenha presente que tanto ela como o trabalhador de Correios está na mesma situação, imposta pela empresa.  A privatização só ira piorar o que já está ruim, especialmente para os bairros mais pobres, reduzindo ainda mais a abrangência dos serviços, já que ao setor privado só interessa as áreas com alta rentabilidade, e encarecendo as tarifas.

Os carteiros fazem parte da empresa há mais de trezentos anos e se hoje seus serviços não são reconhecidos mais como de excelência, isso não se deve ao seu esforço ou ao seu trabalho, mas a deliberada intenção do governo e dos gestores indicados da empresa, de levar o Correios, a passos largos, para a privatização.

A culpa não é do carteiro!

Não a privatização dos Correios!

Assessoria de Comunicação

03/05/2018 11:43:23

Nara Soter